Os minutos passam, as lágrimas molham e voltam a molhar o meu rosto, o tic-tac do meu relógio faz um eco, um tal eco que aumenta cada vez mais na minha cabeça...a única coisa em que consigo pensar és tu, de momento és apenas tu o centro da minha atenção, nada mais me ocupa os neurónios, muito menos este orgão que palpita no meu peito, escrever sobre ti é bizarro mas se não deitar isto para fora, agora, dificilmente conseguirei fazê-lo noutra altura!
quando te via o meu coração quase me saía pela boca,
o meu cérebro bloqueava quando eu tentava abrir a boca para falar contigo,
as minhas pernas tremiam cada vez mais à medida que me aproximava de ti,
por muito longe que fosse, o meu mundo abrandava quando ouvia a tua voz,
quando eu envolvia os meus braços à tua volta o tempo simplesmente parava,
quando demoravas tempo a responder, eu tremelicava de ansiedade...
A última frase que tiveste coragem de me mencionar foi um abalo para mim,
nessa noite mal dormi e antes disso quem me visse frágil como estava, enrolada em mim própria facilmente me assemelhava a uma pequena criança...
agarrada a um peluche, de fones nos ouvidos, tentando impedir que mais lágrimas me escorressem pela face mas sem sucesso algum, com a almofada completamente enxarcada e dores no peito que nem conseguia explicar, era como se nada tivesse no peito e ao mesmo tempo cheio, cheio de uma massa dorida.
Agora tudo acabou.... não a tristeza e muito menos o sofrimento, mas sim a nossa relação, que para ti nunca passou de uma amizade, mais uma...
Tive a minha oportunidade e sabes, com a pressa não se chega à perfeição e caí como a chuva cai no chão, sem quaisquer hipóteses de me conseguir levantar...
Já que eu não a posso ter, desfrutem vocês dela, pura e curta felicidade (:
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