close your eyes and listen...

21 de dezembro de 2011

Puff .

  Eu tentei, eu suspirei, eu supliquei, até que me cansei... fartei de me olhar ao espelho e ver alguém tão degradado, alguém que já não tinha noção do seu ridículo e que mesmo depois de se aperceber, continuou a lutar nas tuas costas, a proteger-te de quem te ofendia ou falava mal... mas isso tu não sabes não é, e se soubesses valeria o mesmo.
Consegues ser tão frio, tão insensível, tão desprezível, e tão desejado ao mesmo tempo, não por mim, mas pelas que de brussos te seguem numa estrada sem rumo... andam realmente com óculos de Alcanena.
Sabes qual é, agora, a parte mais cómica? é a de ninguém saber a quem me refiro em grande parte dos textos em que falo de ti, ninguém saber o meu lado da história, bem sabem um pouco pelos textos, mas nunca ninguém o soube por ti nem irá saber, pois optaste por manter em segredo, e eu respeitei.
Mas já agora diz-me porquê, porque é que quiseste omitir tudo o que aconteceu? tinhas vergonha de mim? ou então, deixa-me rir... era especial de mais? poupa-me .


E no final, lá vou estar eu de braços abertos para quando abrires os olhos,
porque no fundo,,, tenho esperanças que tal aconteça.

- Catarina Silva,
21/12/2011

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